sábado, 4 de setembro de 2010

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - UNIDADE I

A CIDADE E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS
As ações perpassadas pelas disciplinas do Estágio I e II foram proporcionadas pela oportunidade, num primeiro momento, avaliarmos a prática docente, investigar os espaços educativos e refletir sobre as práticas pedagógicas. Num segundo momento, observarmos, vivenciarmos para depois idealizarmos, cuja dinâmica permitiu sonhar e tornar real, mas sobretudo avaliarmos nossas ações como construtores de conhecimento e percepções.

1.1 A cidade educativa: seus lugares, seus habitantes, seus ofícios, sua cultura
A cidade constituída enquanto organismo vivo e dinâmico é construída pela mãos de seus habitantes cada qual com suas particularidades relacionais, profissionais e culturais, enquanto espaço é formada por seus lugares físicos, afetivos e simbólicos. Neste sentido, há de considerar a cidade como espaços produzidos com suas contradições, quer seja centralizada na lógica da produção capitalista exercida pela racionalidade como também as contra-racionalidades, ambas reforçam as noções de valores culturais/sociais, as práticas solidárias e cidadania coletiva.
A resistência à tendência de práticas individualistas é que a torna efetivada como cidade educadora.
Dessa forma é fundamental lembrar do conceito de cultura que abarca a todos os fazeres, saberes e viveres pelas pessoas que constituem nos seus lugares, nas suas cidades e nas suas terras, também das diferentes maneiras de como trabalham, produzem nas diversificadas profissões/ações que compõe a vida da cidade, a dinâmica e particularidade de cada bairro.
Compreender a cidade como produção fundada na racionalidade e contra-racionalidades conduz uma perspectiva favorável a uma educação para a vida, e para uma vida melhor.

1.2 Imagens: (des) construções - proposta para um passeio etnográfico
O caminhar pela cidade e "tornar o familiar estranho" suscita por meio de um passeio, ver a arte que existe em nossa vida cotidiana, por vez, invisível. Aciona a compreensão da arte em si e propõe uma análise crítica do sistema de produção e valores. "O pertubamento do familiar descreve esse processo de tornar visível a arte e a cultura locais... (BASTOS, 2006).

1.2.1 Orientações e ferramentas para levar nesse passeio
A bagagem material para esse passeio é a câmera fotográfica, filmadora, bloco de anotações, etc., e imaterial é a curiosidade e o olhar indagador, de forma exercitar um novo olhar para a cidade, um olhar poderoso, desconsrtruidor de discursos e imagens construídas, em busca de visualidades, territorialidades, espacialidades sob uma perspectiva multicultural e crítica.
A formação, a educação é resultadode um processo cultural, histórico e social, neste sentido, toda cidade pode ser educadora.

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