Por que sonhamos
Jurandir Pereira
É importante a compreensão e aplicação no estudo do sono e dos sonhos para melhor conhecer os efeitos desses fenômenos ocorridos em estado de liberdade de espírito. O sono - uma suspensão temporária da atividade perceptiva e motora - concede reparação em todo organismo humano. No sono, seja ele normal ou periódico, o espírito, livre do embaraço material, conforme seu grau evolutivo movimenta-se ou vibra em frequências equivalentes, pois, sempre ligado à inteligência Universal, em consequência é eternamente ativo.
Bem diz Pinheiro Guedes: "O sono é a supressão das funções de relação. Durante o sono o corpo repousa a alma se retempera e pede alento." Neste contexto, entende-se que este alento significa animar-se, bem como, a acepção da palavra retemperar tem o sentido de avigorar o ânimo.
"O espírito não só não dorme, como permanece sempre vibrando, sem necessidade de descanso, porque o cansaço é próprio da matéria e não do espírito." Há necessidade de o espírito estar sempre alerta e vigilante, consciente de que uma Força que trabalha incessantemente, vibrando, atraindo e repelindo.
Nos movimentos vibratórios do espaço imensurável do Universo, em que a Inteligência Universal vibra sem interrupção, acusando permanente ação consciente e constantes demonstrações de vida, agita o espírito a sua força intracular que exprime em todas as atividades. Assim, possibilita-lhe o enriquecimento espiritual enquanto o corpo dorme, seja pelas suas experiências vivenciadas ou pela vontade de evoluir. Já o cansaço é próprio da matéria, espírito algum gostaria de permanecer voluntariamente no corpo, pois, seria um preso se sentisse realizado estando na cela de uma penitenciária.
Nos movimentos vibratórios do espaço imensurável do Universo, em que a Inteligência Universal vibra sem interrupção, acusando permanente ação consciente e constantes demonstrações de vida, agita o espírito a sua força intracular que exprime em todas as atividades. Assim, possibilita-lhe o enriquecimento espiritual enquanto o corpo dorme, seja pelas suas experiências vivenciadas ou pela vontade de evoluir. Já o cansaço é próprio da matéria, espírito algum gostaria de permanecer voluntariamente no corpo, pois, seria um preso se sentisse realizado estando na cela de uma penitenciária.
Desligando-se parcialmente do corpo, o espírito absorve do turbilhão de energias e ondas vibrando incessante, ondas e imagens de sua própria mente, das que vibram na mesma frequência e, se invigilante, absorve também, energias negativas que se cruzam e, com isso, pode desviar-se dos objetivos benéficos de encarnação atual. Aquele que flutua na atmosfera sem se afastar o suficiente do corpo, colhe impressões confusas, estranhas visões e inexplicáveis sonhos quando volta ao corpo.
Sonho é a lembrança dos fatos, dos acontecimentos ocorridos durante o sono. Salvo melhor o juízo, muitos sonhos podem ser reminiscências de episódios de vidas passadas. Propõe-se que através de nosso grau evolutivo determina a qualidade do nossos sonhos. Sob influência de vibrações em frequências diferentes, boas ou más, o espírito procurará ambientes que lhe satisfaça.
Porque não lembramos de todas as atividades durante o sono? Se pudéssemos recordar tudo que se passou, gastaríamos o tempo que dormimos para contar o sonho a alguém ou se não, tentaríamos interpretá-lo, como muitos gostam, tudo desperdício do tempo. Outra impossibilidade seria a conservação das impressões do período de atividade fora da matéria, já que esta é densa com seus mecanismos incapazes para tal, mas nenhuma cena escapa da filmagem que o espírito é capaz de gravar.
Ao retornar à matéria pelo cordão fluídico (acordar), se emoções boas e agradáveis sentimos, porque vivenciamos uma atividade positiva durante o sono. O oposto, se sentimos emoções negativas, porque nos prendemos com certeza à situações de ambientes desfavoráveis. Nesta última, daí a necessidade de apropriar bons hábitos durante a vigília, irradiações antes de dormir para que nos sintonizemos com forças supreiores. Desta feita, indubitável que teremos sonhos construtivos e sono reparador. Portanto, como se diz e publica, que ao mesmo tempo em que o corpo repousa o espírito descansa, ou, que o espírito precisa de descanso tal como o corpo precisa comer e beber, seria contra as leis universais ou puro desconhecimento de causa.
Goiânia, novembro 2009.