sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IMAGEM

Ellsworth Kelly


O trabalho de Ellsworth Kelly, as cores são vibrantes, os planos são emissores de luminosidade, atuam do plano da tela para frente. Não são apenas planos, são estruturas tridimensionais construídas por planos, que delimitam um interior. Nas obras de Ellsworth Kelly, a plicação da cor em grande escala sugere uma origem para o chamado reduncionismo minimalista.
Ellsworth Kelly nasceu em 31 de maio de 1923, em Newburgh, Nova York. Ele estudou no Pratt Institute, Brooklyn, 1941-1943. Após o serviço militar 1943-1945, frequentou a Escola do Museu de Belas Artes, Boston, 1946-1947. Na frança, descobriu a arte românica e arte bizantina. Ele também foi introduzido no Surrealismo e no Neoplasticismo, que o levou a experimentar com o desenho automático e a abstração geométrica. Ao longo de sua carreira ele atravessou as fronteiras tradicionais entre a pintura, escultura e arquitetura. Ele abstraiu as formas em suas obras a partir de observações do mundo real, como sombras de árvores e ou espaços entre os elementos arquitetônicos.
Com base nessa justificativa, a partir do trabalho desenvolvido por mim a pintura em tela denominada "Cidade" prevaleceu posteriormente a utilização das ferramentas tecnológicas no seguinte processo: fiz o Scanner da imagem fotográfica - Figura 01; após utilizei o programa Corel para as possíveis interferências seguidas das Figuras 02, 03 e 04, esta última é que mais se aproxima da arte de Ellsworth Kelly, referenciada na apresentação da tela "Spectrum". A relação do trabalho do artista fica em evidência no trabalho elaborado por mim com a temática "Cidade" pela utilização e composição das cores em justaposição a partir de estudo do espectro solar e suas gradações, muito utilizado nas obras pesquisadas de Kelly, além da exploração das formas geométricas sugerindo tridimensionalidade que deram origem à minha pintura.
A proposta do trabalho apresentado na sequência de imagens enquadra-se na vertente Esteticista: "A obra de arte é neste caso estritamente uma representação, isto é, retificações que - simbolicamnte - condensam a memória do mundo, conforme Arendt define o trabalho artístico. (MOREIRA, p. 140).
Nessa linha de pensamento, em outras obras do artista contemporâneo norte americano primam por uma estética que conjugam forma orgânicas, ora geométricas arredondadas, ora nítidos retângulos e seu estilo originalmente adquiridas com clareza uma abordagem arquitetônica.



"Spectrum Colors Arranged by Chance 11", by Ellsworth Kelly, cut and pasted color
coated and pencil on four sheets of paper, 38 1/4 x 38 1/4. 1951
Color Chart: Reinventing Color, 1950, to Today
The Museum of Modern Art. New York
March 2 May 12, 2008








Figura 04: Programa Corel DRAW X3 - Bitimap - criativo - Mosaico





Figura 03: Programa CorelDRAW X3 - Bitimap - Rastrear Bitimap - Rastreo rápido




Figura 02: Programa CorelDRAW X3 - Bitimap - Ajuste automático





Figura 01: Scanner da fotografia da pintura em tela
Título: Cidade
Formato: 0,60 x 0,40 cm
Técnica: óleo sobre tela
Artista plástica: Genercy M. da Costa Moraes (Gené)



CARTA DAS CIDADES EDUCADORAS

Proposta Definitiva, Novembro de 2004

2. O compromisso da Cidade
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A transformação e o crescimento duma cidade devem ser presididos por uma harmonia entre as novas necessidades e a perpetuação de construções e símbolos que constituam referências claras ao seu passado e à sua existência. O planeamento urbano deverá ter em conta as fortes repercussões do ambiente urbano no desenvolvimento de todos os indivíduos, na integração das suas aspirações pessoais e sociais e deverá agir contra toda a segregação das gerações e pessoas de diferentes culturas, que têm muito a aprender umas com as outras. O ordenamento do espaço físico urbano deverá estar atento às necessidades de acessibilidade, encontro, relação, jogo e lazer e duma maior aproximação à natureza.
A cidade educadora deverá conceder um cuidado especial às necessidades das pessoas com dependência no planeamento urbanístico de equipamentos e serviços, a fim de lhes garantir um enquadramento amável e respeitador das limitações que podem apresentar sem que tenham que renunciar à maior autonomia possível.

Referência:













sábado, 4 de setembro de 2010

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - UNIDADE I

A CIDADE E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS
As ações perpassadas pelas disciplinas do Estágio I e II foram proporcionadas pela oportunidade, num primeiro momento, avaliarmos a prática docente, investigar os espaços educativos e refletir sobre as práticas pedagógicas. Num segundo momento, observarmos, vivenciarmos para depois idealizarmos, cuja dinâmica permitiu sonhar e tornar real, mas sobretudo avaliarmos nossas ações como construtores de conhecimento e percepções.

1.1 A cidade educativa: seus lugares, seus habitantes, seus ofícios, sua cultura
A cidade constituída enquanto organismo vivo e dinâmico é construída pela mãos de seus habitantes cada qual com suas particularidades relacionais, profissionais e culturais, enquanto espaço é formada por seus lugares físicos, afetivos e simbólicos. Neste sentido, há de considerar a cidade como espaços produzidos com suas contradições, quer seja centralizada na lógica da produção capitalista exercida pela racionalidade como também as contra-racionalidades, ambas reforçam as noções de valores culturais/sociais, as práticas solidárias e cidadania coletiva.
A resistência à tendência de práticas individualistas é que a torna efetivada como cidade educadora.
Dessa forma é fundamental lembrar do conceito de cultura que abarca a todos os fazeres, saberes e viveres pelas pessoas que constituem nos seus lugares, nas suas cidades e nas suas terras, também das diferentes maneiras de como trabalham, produzem nas diversificadas profissões/ações que compõe a vida da cidade, a dinâmica e particularidade de cada bairro.
Compreender a cidade como produção fundada na racionalidade e contra-racionalidades conduz uma perspectiva favorável a uma educação para a vida, e para uma vida melhor.

1.2 Imagens: (des) construções - proposta para um passeio etnográfico
O caminhar pela cidade e "tornar o familiar estranho" suscita por meio de um passeio, ver a arte que existe em nossa vida cotidiana, por vez, invisível. Aciona a compreensão da arte em si e propõe uma análise crítica do sistema de produção e valores. "O pertubamento do familiar descreve esse processo de tornar visível a arte e a cultura locais... (BASTOS, 2006).

1.2.1 Orientações e ferramentas para levar nesse passeio
A bagagem material para esse passeio é a câmera fotográfica, filmadora, bloco de anotações, etc., e imaterial é a curiosidade e o olhar indagador, de forma exercitar um novo olhar para a cidade, um olhar poderoso, desconsrtruidor de discursos e imagens construídas, em busca de visualidades, territorialidades, espacialidades sob uma perspectiva multicultural e crítica.
A formação, a educação é resultadode um processo cultural, histórico e social, neste sentido, toda cidade pode ser educadora.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MAPA - PERCURSO DO ESTÁGIO


Após percorrer caminhando o trajeto destinado ao percurso para encontrar a "porta de entrada", retornei fotografando, filmando, investigando e dialogando. Durante esta caminhada optei em pré definir três locais considerados como espaços sociomulticulturais. Seguindo no mapa de cima para baixo descrevo o trajeto:
Ao sair do meu trabalho Gené Atelier, situado a Rua Herculano Costa n. 58 - Centro, sigo em direção à Av. José Vicente de Paula, o 1º local é o Atelier Arte e Cores na residência da Nara Resende, artista e professora de pinturas em porcelanas e cerâmica situado na quadra entre as Ruas José Joaquim Cabral e José Salomão Lemos. O 2º local é a Feira Coberta, espaço destinado aos feirantes com a finalização comercial aos domingos, situado na quadra entre as ruas José Salomão Lemos e José Adolfo D'Abadia. O 3º local é a Associação das Mocinhas e Mocinhos de Ontem (AMMO), situado na quadra entre a Rua Francisco Correa Neves e a Av. Santos Dumont.
Qualquer um desses locais poderá ser a minha "porta de entrada", ao meu modo de ver, a feira mostrou-se bem mais complexa, pela exessiva diversificação em todos os sentidos, quanto aos outros me reberam muito bem para a visita e entrevista.